A Casa Branca afirmou em comunicado enviado à imprensa que o vice-presidente dos Estados Unidos, o republicano Mike Pence, visitará o Brasil no mês de maio. A data exata não foi informada.
Em texto que explica os motivos do envio de Pence para a Cúpula das Américas, a Casa Branca disse que o vice-presidente "tem a honra de representar os Estados Unidos" a pedido do presidente americano, Donald Trump.
"Pence espera poder promover uma política que leve a uma economia ainda mais forte nos Estados Unidos e trabalhe com nossos aliados próximos na América Latina para, coletivamente, responsabilizar os atores não democráticos da região por suas ações", comentou a Casa Branca.
O texto da Casa Branca destacou ainda a viagem que Pence fez à região no ano passado e o apoio que ele deu à época a dissidentes do regime venezuelano.
Carta
A última vez que o Brasil recebeu a visita de um vice-presidente dos Estados Unidos foi em 2014, quando o democrata Joe Biden, que fazia parte do governo Barack Obama, veio assistir a jogos da Copa do Mundo de Futebol. Ele se reuniu com Michel Temer, que à época também era vice-presidente.
Porém, na famosa carta de rompimento com o governo da então presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, Temer ressaltou que um dos motivos que o afastava da mandatária era o fato de, na posse do segundo mandato, em janeiro daquele ano, o emedebista não ter sido convidado para uma reunião em privado entre a petista e Biden.
"O que é que houve que numa reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da 'espionagem' americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o vice-presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança", escreveu Temer à época.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026