Pelo menos cinco pessoas morreram e 31 ficaram feridas nesta segunda-feira (26) em uma explosão no edifício do Ministério de Obras Públicas do Iraque, onde se encontrava o vice-presidente xiita Adel Abdel Mahdi, que escapou ileso do atentado, informaram fontes policiais.
A detonação, de origem ainda desconhecida, atingiu o interior da sala de reuniões onde Mahdi, um xiita, estava reunido com o ministro de Obras Públicas iraquiano, Riad Gharib, que também saiu ileso do ataque, acrescentaram as fontes.
A maioria das vítimas, que foi levada ao hospital de Yarmouk, é de funcionários do ministério, e as autoridades não descartam que o número de mortos possa aumentar nas próximas horas.
Em outros dois atentados nesta segunda-feira em Bagdá, pelo menos três pessoas, entre elas dois policiais, morreram e outras três ficaram feridas, segundo fontes policiais iraquianas.
Dois policiais morreram e outro ficou ferido quando seu veículo atingiu uma bomba colocada numa estrada em Rustomiya, no sul da capital.
Um civil morreu e outros dois ficaram feridos após o lançamento de uma bomba contra a rua Nidal, no centro de Bagdá.
O recrudescimento da violência ocorre após o líder rebelde xiita Moqtada al-Sadr dizer no domingo (25) que o plano de segurança aplicado pelo governo iraquiano para frear a violência em Bagdá está condenado ao fracasso.
"Estou bastante seguro, como acontece com todos os iraquianos oprimidos, de que o plano de segurança será inútil. Estamos vendo os carros-bomba explodirem e levarem as vidas de milhares de nossos entes queridos em meio a um plano idealizado pelos ocupantes", disse Sadr.