Os deputados argentinos decidiram que a vida começa no momento da concepção. A definição é uma das que compõem um novo código civil aprovado na última quarta-feira pela Câmara ele já havia passado pelo Senado e agora deve ser sancionado pela presidente Cristina Kirchner. A definição de que a existência acontece na concepção foi resultado de pressão da Igreja Católica, assim como a retirada, do texto, da possibilidade da barriga de aluguel e da fecundação assistida póstuma (ou seja, quando o pai ou a mãe já morreram, mas preservaram óvulos ou espermatozoides). Por outro lado, a nova regra facilita o divórcio, possibilitando, por exemplo, que ele seja concedido quando uma das partes pede. Casais não formalmente constituídos e solteiros também poderão adotar filhos. Também há uma regra sobre como deve ser o nome dos filhos: terá de incluir o sobrenome do pai ou da mãe, mas, se não houver acordo, deve ser feito um sorteio no registro.
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