Equipes de resgate cortam o casco do navio em busca de sobreviventes na tragédia do rio Yang Tsé| Foto: KIM KYUNG-HOON/REUTERS

De início, um rio calmo em uma noite aparentemente tranquila; depois uma série de raios, tempestade e vento. Um vídeo feito pelas câmeras de circuito interno de uma outra embarcação mostra os últimos momentos do navio chinês Estrela do Oriente, que levava 456 pessoas, e naufragou no rio Yang Tsé, na última segunda-feira (1º).

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Acidente
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Até o momento, 14 já foram socorridas com vida e 26 corpos foram encontrados pelas equipes de salvamento. Mais de 400 pessoas, a maioria entre 60 e 70 anos, continuam desaparecidas. Esta é considerada a maior tragédia náutica da China em 70 anos.

Para tentar achar mais passageiros com vida, as equipes de resgate estão cortando parte do casco da embarcação. Havia a informação de que algumas pessoas estavam nos andares mais baixos do navio. O trabalho é feito com cautela, já que existe o temor de que esta ação faça com que estoure as bolhas de ar que mantêm as pessoas vivas.

Dezenas de mergulhadores vasculharam cautelosamente, nesta quarta-feira, toda a região do acidente, num raio de 220 quilômetros. Os socorristas parecem não ter perdido as esperanças, embora os cerca de 200 mergulhadores enfrentem dificuldades como portas de cabines bloqueadas por mesas e camas.

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A televisão estatal chinesa mostrou as pessoas que trabalham no resgate, algumas delas de pé no casco virado da embarcação, trabalhando noite adentro.

A embarcação fazia uma viagem de 11 dias da cidade de Nanjing, próxima de Xangai, a Chongqing. De acordo com as autoridades, a tragédia pode ter sido provocada por um pequeno tornado. Embora o diário People’s Daily tenha dito que o barco passou nas inspeções das autoridades de Chongqing no mês passado, em 2013 ele foi investigado e detido pelas autoridades devido a defeitos, de acordo com documentos de uma agência reguladora maritíma local.