Ofensivas
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que é preciso um avanço mais rápido contra militantes do Estado Islâmico, convocando os aliados a aumentar suas contribuições militares aos esforços da coalizão para destruir o grupo no Iraque e na Síria.
Em entrevista no Pentágono, Obama disse que tinha encarregado o secretário de Defesa Ash Carter a uma viagem ao Oriente Médio para garantir mais contribuições militares para o combate da coalizão contra o grupo também conhecido como Isil.
“Isso continua sendo uma luta difícil”, disse Obama. “Nós reconhecemos que o progresso precisa ser mais rápido.”
O presidente enumerou uma lista de realizações alcançadas pelos EUA e seus aliados contra o grupo: o Estado Islâmico perdeu faixas significativas do território que controlava no Iraque e na Síria, e os líderes estavam sendo procurados um por um.
“Os líderes do Isil não podem se esconder e nossa próxima mensagem para eles é simples: ‘você é o próximo’”, afirmou ele.
A coalizão também está tendo como alvos caminhões petroleiros, poços e refinarias do Estado Islâmico. “Estamos atingindo o Isil mais do que nunca”, disse o presidente.
Obama, um democrata, tem sido criticado pelos republicanos por não fazer o suficiente para combater o Estado Islâmico, em particular desde os ataques de 13 de novembro em Paris, que mataram 130 pessoas e foram assumidos pelo Estado Islâmico, e do tiroteio de 2 de dezembro em San Bernardino, na Califórnia. As autoridades acreditam que o casal que matou 14 pessoas no ataque foi inspirado por militantes islâmicos.
A Casa Branca tem procurado rebater os críticos, destacando os progressos realizados desde a ascensão rápida do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, há mais de um ano.
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