Gelo se acumula na superfície do Lago Michigan, em Chicago, Illinois| Foto: SCOTT OLSON/AFP

Para um país habituado a temperaturas negativas no inverno, parecia exagero quando o serviço de meteorologia dos EUA começou a avisar moradores do Meio-Oeste a evitar respiração profunda e reduzir conversas na rua em razão do frio congelante. O frio que atinge o país desde terça-feira já deixou pelo menos 21 mortos, a maioria por hipotermia, segundo fontes do governo ouvidas pelo New York Times. 

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Dez minutos de exposição ao frio que chegou a -30ºC no norte dos EUA podem ser fatais. Chicago, onde a sensação térmica é mais fria do que em partes do Alasca, virou um deserto de gelo. Emily Yao, de 32 anos, disse que este é o inverno mais frio que já enfrentou na cidade. O que mudou na rotina dela? "Tudo", diz Emily. "Estou trabalhando de casa. O resto, suspendi." 

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Mas se engana quem pensar que para evitar os problemas do frio basta usar as roupas adequadas ou se manter em casa, com a calefação ligada. Segundo relatos dos Estados de Illinois, Wisconsin e Michigan, mesmo as janelas preparadas para o inverno não estão conseguindo manter a temperatura quente.

"Tive de prestar atenção em coisas que não faço normalmente", afirma Emily. "Uma delas é garantir sempre um pouco de água correndo na pia para evitar o congelamento da tubulação."

Os vídeos a seguir mostram como está a vida nos EUA com a chegada do vórtex polar, fenômeno responsável pelas temperaturas extremamente baixas.

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