Paris Questionado em seu próprio partido e com sua popularidade em queda livre, o primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, se agarra a sua reforma trabalhista para jovens, o polêmico Contrato de Primeiro Emprego (CPE), apesar dos protestos sindicais e estudantis. Ele parece determinado a enfrentar a pressão da rua. Antes mesmo de receber informações sobre o sucesso da mobilização, o primeiro-ministro aproveitou a sessão parlamentar de ontem para reforçar a sua intenção de manter o CPE. O projeto autoriza a demissão dos menores de 26 anos sem justificativa durante os primeiros 24 meses de trabalho. Villepin só se dispõe a retoques superficiais nos seus dois pontos mais controvertidos: a duração do período de experiência e a não justificação da demissão. O primeiro-ministro criticou as cinco confederações sindicais por rejeitarem sua proposta de diálogo. Em seguida, renovou o convite para uma reunião, hoje, mas rejeitou os "ultimatos" e "condições prévias" da oposição.
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