Na contraofensiva às forças terroristas do Hezbollah, Israel bombardeou a região do Vale do Bekaa, no Líbano.| Foto: EFE / WAEL HAMZEH
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A troca de ataques entre Israel e o Hezbollah, intensificado neste final de semana no Oriente Médio, faz parte da estratégica de “vingança” do grupo terrorista. Aliados do Irã, os líderes do Hezbollah vêm prometendo um ataque “em grande escala” contra o território israelense para vingar a morte de seu principal comandante, Fuad Shukr, em um bombardeio israelense nos arredores de Beirute em 30 de julho.

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No sábado (24), a ofensiva dos terroristas tinha como objetivo iniciar um bombardeio contra bases e posições estratégicas israelenses. No planejamento do Hezbollah estava presente o disparo massivo de mais de 320 foguetes Katyusha como forma de abrir caminho para “drones de ataque que estão a caminho das profundezas da entidade sionista”.

A Autoridade de Aeroportos de Israel alterou o plano de pousos e decolagens para o terminal internacional Ben Gurion. Com isso, voos para a região de Tel Aviv, onde está instalado o aeroporto, estão sendo redirecionados para outros locais.

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"Operações" do Hezbollah levarão algum tempo até conclusão, diz grupo terrorista

De acordo com dois comunicados emitidos pelo grupo terrorista na madrugada deste domingo (25), a primeira fase dos ataques – já respondidos por Israel – “correu de acordo com o planejado” e atingiu ao menos 11 bases militares tanto no território israelense quanto nas Colinas de Golã.

“Os combatentes da Resistência Islâmica iniciaram um ataque aéreo com um grande número de drones contra o interior sionista e contra alvos militares israelenses qualitativos, a serem relatados mais tarde, em conjunto com ataques a alvos em posições inimigas, quartéis e plataformas do Domo de Ferro no norte da Palestina ocupada com um grande número de mísseis”, dizia uma das notas publicadas pelo grupo terrorista.

O Hezbollah minimizou a resposta israelense aos ataques ao dizer que “as operações em andamento levarão algum tempo para serem concluídas”. O comando enfatizou que o grupo está “em seu mais alto estado de alerta e permanecerá forte e vigilante contra ‘qualquer agressão ou transgressão sionista, especialmente se afetar civis’, caso em que ‘a punição será muito dura e severa’”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]