Bagdá Sete iraquianos sunitas morreram ontem em dois ataques separados em Bagdá e na província de Diyala, enquanto o Exército norte-americano anunciou que matou 33 "terroristas". A violência matou dezenas diariamente na última semana.
Fontes policiais asseguraram que quatro fiéis sunitas que estavam se dirigindo a uma mesquita de Bagdá para fazer a oração da sexta-feira morreram ao serem atingidos por várias bombas. Segundo o relato policial, outras seis pessoas ficaram feridas no ataque ocorrido na hora da oração nas proximidades de uma mesquita, no bairro de Al Zaafraniya.
O ataque ocorreu na vigência da proibição do tráfego na capital, medida que é aplicada durante quatro horas todas as sextas-feiras para evitar atentados com carros-bomba durante a oração desse dia.
Na província de Diyala, no noroeste de Bagdá, três irmãos morreram atingidos por disparos de um grupo que os assaltou enquanto passeavam por uma rua da localidade de Imame Wais.
Os 33 "terroristas" teriam sido mortos durante um combate em al-Musib, ao sul de Bagdá, do qual participaram tropas iraquianas e norte-americanas. Segundo um comunicado das forças dos EUA, os confrontos ocorreram em 23 de julho e duraram o dia inteiro. O número dos mortos de ontem não foi repassado. Os relatórios das forças de segurança saem costumeiramente com dias de atraso, dificultando sua verificação. Os EUA têm interesse em mostrar que as forças de ocupação detêm controle da situação.
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