O general Robert Mood, que chefia a missão de observadores da ONU na Síria, disse nesta sexta-feira (15) que a violência no país se intensificou dos dois lados do conflito, colocando em risco significativo os observadores.
A ONU mantém atualmente cerca de 300 observadores na Síria, onde há 15 meses o ditador Bashar Assad reprime violentamente a revolta contra seu regime.
A escalada da violência está limitando nossa capacidade de observar, verificar, relatar e assistir o diálogo e os projetos de estabilidade.
EUA e Rússia voltaram a se desentender hoje sobre a Síria. Hoje, o chanceler russo, Seguei Lavrov, negou que Moscou esteja discutindo com Washington o futuro da Síria pós-Assad, conforme o Departamento de Estado dos EUA afirmara na véspera.
O Departamento de Estado anunciou hoje que Barack Obama conversará sobre a Síria com o presidente russo, Vladimir Putin, em encontro lateral à reunião do G20 no México, na próxima semana.
Os EUA tentam convencer a Rússia a abandonar seu apoio à Síria e autorizar, no Conselho de Segurança da ONU, ações contra Assad.
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