A missão das Nações Unidas no Iraque (Unami) divulgou neste domingo que pelo menos 1.375 iraquianos morreram e outros 2.240 ficaram feridos em atos terroristas e de violência no durante o mês de janeiro.
Segundo o comunicado da Unami, são 790 civis mortos e 1.469 feridos. Entre as tropas do Exército iraquiano foram 585 baixas mortais.
No entanto, a missão da ONU ressaltou que tem dificuldades para verificar o número de vítimas nas áreas em conflito, por isso é possível que o balanço real seja muito superior.
A província mais afetada pela violência para os civis foi Bagdá, onde fica a capital iraquiana, onde morreram pelo menos 256 pessoas e outras 758 sofreram algum tipo de ferimento.
A segunda região no ranking da ONU é Al Anbar, no oeste do país e palco de frequentes combates já que está parcialmente controlada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Morreram 195 civis, segundo os dados divulgados, mas não há detalhes sobre as vítimas militares.
O Iraque vive desde junho de 2014 uma cruel luta contra os extremistas do EI, que proclamaram um califado em algumas regiões do país e da vizinha Síria.
Segundo dados do governo iraquiano, mais de 15 mil pessoas morreram e outras 22 mil ficaram feridas por causa dos ataques terroristas e outros atos de violência no país em 2014.