A ONU anunciou nesta segunda-feira (3) sua decisão de retirar seus funcionários "não essenciais" que trabalham na Síria devido ao aumento dos casos da violência no país árabe.
O anúncio foi feito nesta segunda à imprensa pelo porta-voz da ONU, Martin Nesirky, que destacou que a organização suspendeu também as atividades de sua Missão de Supervisão na Síria (UNSMIS) "até novo aviso".
"É necessário encontrar um equilíbrio entre a importãncia do trabalho de campo e a segurança de nosso pessoal na Síria", respondeu Nesirky quando perguntado sobre os motivos da retirada.
Nesta mesma semana, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deve viajar a Jordânia e Turquia para ver o drama dos campos de refugiados sírios, que nos próximos meses devem abrigar 700 mil pessoas.
O próprio secretário-geral falou sobre esta viagem em um pronunciamento na Assembleia Geral da ONU, na qual advertiu que a crise na Síria chegou a níveis de "violência e brutalidade" que qualificou como "atrozes".
Os atentados com carro-bomba são cada vez mais frequentes na Síria, a maioria deles na capital Damasco e sua periferia, e as autoridades sempre responsabilizam por estas explosões os "grupos terroristas", como se referem à oposição armada.
O último aconteceu neste domingo na cidade de Homs, no centro do país, onde pelo menos sete pessoas morreram e várias outras ficaram feridas devido à detonação de um veículo com explosivos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
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