A fúria no Iraque deixou pelo menos 30 mortos neste domingo. No entanto, os apelos por unidade e um terceiro dia de toque de recolher imposto em Bagdá parecem ter arrefecido um pouco as tensões que ameaçam afundar o Iraque em uma guerra civil.
Cerca de 200 pessoas morreram desde a última quarta-feira, quando a mais importante mesquita xiita no país foi destruída por uma bomba.
Em Basra, uma explosão matou dois civis no lado de fora de um santuário xiita neste domingo. Na cidade havia uma manifestação que pedia unidade muçulmana.
Quinze pessoas morreram e pelo menos 45 ficaram feridas depois de um ataque de morteiros em Dora, bairro ao Sul de Bagdá.
Um explosão matou dois soldados americanos no lado Oeste da cidade. Subiu para 2.288 o número de soldados dos Estados Unidos mortos desde a invasão de 2003.
Atiradores mataram dois adolescentes e feriram cinco outros que jogavam futebol na cidade de Baquba. Segundo a polícia, o atentado foi cometido por sectários.
Três mesquitas sunitas em Bagdá também foram atacadas por pistoleiros. Não houve baixas.
Um policial iraquiano morreu em Madaan depois de uma explosão numa estrada. Dois outros ficaram feridos.
Ainda no domingo, mais cinco pessoas, entre elas uma criança, ficaram feridas depois da explosão de um carro-bomba na principal rodoviária da cidade de Hilla, que é predominantemente xiita.
À rede CNN, o conselheiro de segurança nacional Mowaffak al-Rubaie disse que o país não está entrando numa guerra civil. Para ele, a onda de violência foi instigada pelo jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, o homem da Al-Qaeda no Iraque.
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