Pelo menos 49 pessoas morreram nas últimas 24 horas por causa da alta da violência no Egito, no terceiro aniversário da revolução do dia 25 de janeiro de 2011, informou neste domingo (26) o Ministério da Saúde.
Segundo assinalou este departamento em comunicado, o número de feridos nos confrontos entre partidários e opositores do novo regime militar, assim como em choques com as forças de segurança, subiu para 247.
As vítimas foram registradas nas províncias de Cairo, Gizé, Alexandria e Minya, enquanto os feridos em pelo menos oito províncias do país.
A repressão dos protestos e uma série de atos de violência mancharam ontem a comemoração do terceiro aniversário da revolução que tirou Hosni Mubarak do poder, caracterizada pela profunda divisão social que vive o país.
Neste contexto de violência e polarização, o presidente interino, Adly Mansour, deve fazer hoje um "importante discurso à nação", segundo anunciou o escritório da Presidência, por causa do aniversário.
Segundo a imprensa egípcia, Mansur poderia já fixar a data para as próximas eleições presidenciais, nos quais parte como favorito, se finalmente concorrer, o atual chefe do Exército, Abdel Fatah al Sisi.
- Funcionários da embaixada egípcia em Trípoli são sequestrados
- Marcado pela violência, Egito lembra terceiro aniversário de revolução
- Grupo se responsabiliza por atentados no Egito
- Pelo menos 20 manifestantes morrem em choques com a polícia no Egito
- Atentado no Cairo deixa pelo menos 4 mortos e 73 feridos
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura