Os atos de violência durante o mês de setembro no Iraque tirou a vida de 1.119 iraquianos e feriu outros 1.946, informou nesta quarta-feira a missão das Nações Unidas no Iraque (Unami), que qualificou estes números de "um mínimo absoluto" de vítimas.
O número de civis mortos chegou a 854, o de feridos a 1.604, e a 265 entre os membros das forças de segurança (incluídas as tropas curdas, as forças especiais e as milícias que apoiam o exército iraquiano), além de 342 feridos, indicou a Unami em comunicado.
Na nota não foram especificadas as circunstâncias de morte dos integrantes das forças de segurança, nem números sobre o número de mortos ou feridos nas fileiras do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O Iraque vive desde junho uma violenta guerra contra o EI, que proclamou um califado em zonas do país e da Síria sob seu controle.
Por províncias, Bagdá foi a que teve o maior número de mortos, 1.335 vítimas civis, seguida por Saladino (298), Kirkuk (59), Diyala (36) e Ninawa (73).
Os números também não incluem as baixas nas operações registradas na província de Al-Anbar, no oeste do país, por causa da dificuldade de verificar alguns fatos e elaborar um relatório sobre as vítimas.
A ONU informou em seu texto da impossibilidade de verificar informações sobre um grande número de vítimas dos efeitos secundários da violência, como a falta de água, de alimentos, remédios e de cuidados básicos de saúde.
Por isso, insistiu que "os números apresentados têm que ser considerados como o mínimo absoluto".