A alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os direitos humanos, Navi Pillay, disse nesta segunda-feira (13) que a escala da violência empregada pelo governo sírio contra opositores e civis indica que ocorreram e continuam a ocorrer crimes contra a humanidade na Síria, desde que começou a revolta contra o governo do presidente Bashar Assad. Pillay disse nesta segunda-feira à Assembleia Geral da ONU que relatórios confiáveis indicam que mais de 5.400 pessoas foram mortas na Síria no ano passado e que o número de mortos e feridos continua a subir todos os dias.
Ela expressou a preocupação de que o aumento deliberado das tensões sectárias possa mergulhar a Síria em uma guerra civil. Pillay acusou o governo sírio de usar o recente fracasso do Conselho de Segurança da ONU em condenar a repressão para "esmagar com uma força arrasadora" a oposição política. Ela fez eco às palavras do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o qual afirmou que a inação do Conselho não deveria ser usada como uma licença para matar.
As informações são da Associated Press.
-
Esquerda aposta em “PL do genocídio” para frear marco temporal; agro reage com PEC
-
OAB silencia diante das denúncias de abusos nos casos Filipe Martins e de presos do 8/1
-
Candidato à sucessão de Arthur Lira agrada PL e governistas; ouça o podcast
-
Eduardo Bolsonaro critica PF por inquérito contra o pai: “cadelas de Moraes”
Deixe sua opinião