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Comunidade participou de vigília no sábado em Pittsburgh, após ataque que matou 11 pessoas. Foto: Justin Merriman/ The Washington Post | Justin MerrimanFor The Washington Post
Comunidade participou de vigília no sábado em Pittsburgh, após ataque que matou 11 pessoas. Foto: Justin Merriman/ The Washington Post| Foto: Justin MerrimanFor The Washington Post

 

 As 11 vítimas do ataque à sinagoga Tree of Life, em Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia,  no sábado (27) foram identificadas e suas famílias avisadas, segundo informaram as autoridades americanas neste domingo. As pessoas mortas tinha entre 54 e 97 anos e são três mulheres e oito homens. Entre as vítimas está um casal (Bernice e Sylvan) e dois irmãos (Cecil e David).

Segundo relatos de amigos, Cecil Rosenthal (59 anos) é lembrada por receber os frequentadores da sinagoga de forma calorosa, com um sorriso e, às vezes, até com uma piada. Cecil e seu irmão David estavam Tree of Life no sábado, pois eram freqüentados assíduos. Eles iam à sinagoga desde que eram jovens, disse Chuck Diamond, um ex-rabino. Na época de Diamond, o trabalho de Cecil durante os cultos era levar a Torá. "Ele fazia isso com tanto orgulho. 

Outra vítima, o aposentado Daniel Stein (71 anos) é citado pela comunidade pela generosidade e bondade. O filho Joe, postou uma foto de seu pai no Facebook neste domingo mostrando-o sentado em uma camisa branca e gravata - acabara de vir de um culto - segurando seu neto, Henry. "Meu pai era um homem simples", disse Joe. "Na foto ele estava tendo um ótimo dia fazendo duas coisas que ele amava muito. Ele tinha acabado de sair da sinagoga e então tocou com o neto que ele amava ainda mais!" 

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 A lista completa das vítimas: 

Bernice Simon, 84, e Sylvan Simon, 86; 

Cecil Rosenthal, 59; e David Rosenthal , 54 

Rose Mallinger, 97; 

Melvin Wax, 88; 

Joyce Fienberg, 75; 

Daniel Stein, 71; 

Jerry Rabinowitz, 66; 

Richard Gottfried, 65; 

Irving Younger, 69 

 

 O atirador 

Procuradores federais apresentaram 29 acusações de crime, incluindo emprego de violência e uso de armas de fogo. Fala-se que procuradores federais poderiam pedir a pena de morte. Bowers deve se apresentar perante um tribunal nesta segunda-feira.

 O FBI informou que Bowers não tinha ficha policial. Mas parecer ser mesmo o autor de uma série de publicações antissemitas na internet, em especial no site Gab.com, onde são publicadas teorias da conspiração.  

 Uma frase na página de Bowers afirmava: "Os judeus são filhos de satã", de acordo com imagens de tela de sua conta, que já foi suspensa, obtidas pelo grupo SITE, que monitora movimentos extremistas. 

Ferido durante a troca de tiros com policiais, Robert Bowers, foi operado neste e continua hospitalizado em condição estável neste domingo.  

O ataque aconteceu em um momento de grande tensão nos Estados Unidos, um dia depois de um seguidor de Trump na Flórida ter sido detido e acusado de enviar 13 bombas a opositores do presidente dos Estados Unidos, um caso que aumenta ainda mais a pressão no país a poucos dias das eleições legislativas. 

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