Varsóvia (EFE) O conservador Lech Kaczynski venceu as eleições para presidente da Polônia e, com sua mensagem patriótica e moralista, selou a reviravolta à direita dada pelo país no pleito legislativo de um mês atrás. Segundo a Comissão Eleitoral, Kaczynski conseguiu 54,04% dos votos, enquanto seu único adversário, o liberal Donald Tusk, da Plataforma Cívica (PO), obteve 45,9%. A participação nas eleições foi de 50,09%.
A vitória de Kaczynski confirma a força dos conservadores na Polônia, mas pode complica a formação do novo governo. O problema consiste em que em 25 de setembro o partido Lei e Justiça (PiS), liderado por Jaroslaw, irmão gêmeo do futuro presidente, ganhou as eleições parlamentares e conseguiu assim o direito de designar o primeiro-ministro.
No entanto, Jaroslaw abriu mão desse direito com o argumento de que a Polônia não está preparada para que dois irmãos assumam os dois cargos políticos mais importantes do país. "Eu renuncio a ser primeiro-ministro para que meu irmão Lech possa ganhar a Presidência da República", declarou.
No entanto, no provável parceiro de governo dos irmãos Kaczynski, a PO, surgiram dúvidas em relação à aceitação das condições do PiS. "O PiS tem de nos convencer de que vale a pena governar em coalizão e compartilhar a responsabilidade do futuro da Polônia", disse o secretário-geral da PO, Grzegorz Schetyna.
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