Quito O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) do Equador anunciou ontem os resultados oficiais das eleições de 30 de setembro, confirmando a vitória do Movimento Aliança País, liderado pelo presidente Rafael Correa. Após apurar 100% das 37.656 juntas de votação no país e no exterior, o TSE anunciou os números da votação, sem revelar a distribuição de cadeiras na Assembléia.
Segundo as projeções, a Aliança País terá uma maioria de cerca de 80 dos 130 constituintes. Pelos resultados oficiais, 6.857.465 eleitores votaram. A abstenção chegou a 26,82%, uma das mais baixas dos últimos anos. Os votos em branco foram 429.120, e os nulos, 665.776.
Na votação nacional, o Movimento País recebeu 69,47% dos votos (2.806.004), seguido do Partido Sociedade Patriótica, do ex-presidente Lúcio Gutiérrez, que ficou com 7,28%. Em terceiro lugar veio o Partido Renovador Institucional de Ação Nacional, do magnata Álvaro Noboa, com 6,62%, à frente do Partido Social Cristão (3,88%), da Rede Ética e Democracia (2%) e do esquerdista Movimento Popular Democrático (1,68%).
Entre os candidatos, os mais votados foram os governistas Alberto Acosta (3,74%), Aminta Buenaño (2,76%), Fernando Cordero (2,82%), Tatiana Hidrovo (2,55%) e Pedro de la Cruz (2,54%).
O TSE deve proclamar os resultados na próxima semana, depois de aplicar um método de distribução de cadeiras que inclui um cálculo da votação total dos partidos e a de cada um dos mais de 3.229 candidatos. A Constituinte será instalada na cidade de Montecristi, em novembro e deverá criar uma novoa Constituição que fortalecerá o governo de esquerda de Correa.
Congresso Nacional
O grupo equatoriano Acuerdo País ratifica neste domingo sua proposta de dissolver o Congresso Nacional para permitir um trabalho sem interferências na Assembléia Constituinte.
Um dia após as eleições, Alberto Acosta, o primeiro da lista de candidatos do Aliança País que já se perfilava como o grupo vencedor absoluto das eleições da Constituinte chegou a afirmar que vai propor à Constituinte que o Parlamento seja dissolvido ou entre em recesso até que a Assembléia conclua seu trabalho de redação da nova Carta Magna.
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