Yulia Navalnaya durante o Web Summit em Lisboa, nesta terça-feira (12)| Foto: EFE/EPA/JOSÉ SENA GOULÃO
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Yulia Navalnaya, viúva do líder opositor russo Alexey Navalny, disse nesta terça-feira (12) que tem “certeza” de que em breve a Rússia “se tornará um país pacífico e democrático” e que o ditador Vladimir Putin "acabará em uma prisão russa” por ter iniciado a guerra na Ucrânia e matado seus adversários políticos.

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Em discurso compartilhado com o líder opositor venezuelano Leopoldo López durante a Web Summit em Lisboa, a dissidente russa assegurou que o “amor” é o que a move a continuar “a luta pela democracia” iniciada por seu marido, que morreu em circunstâncias suspeitas em fevereiro suspeitas em uma prisão no ártico.

“Quero voltar ao meu país. Sei que meus filhos amam meu país, então por que deixá-lo para Putin?”, acrescentou Navalnaya, que considera "muito importante" que os cidadãos russos participem da "luta para recuperar" o país e não descartou a possibilidade de concorrer à presidência nas próximas eleições.

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Navalnaya, que confessou ser uma “admiradora” da líder opositora venezuelana María Corina Machado, dividiu o palco do evento em Portugal, que trata sobre tecnologia e internet, com Leopoldo López, que enfatizou que “a maior parte do mundo vive sob formas de governo que não são democracias”. Ambos falaram sobre o tema dissidência no mundo digital.

“Devemos ver como ajudar essas pessoas a eleger seus representantes públicos”, declarou López, incentivando o público a colocar "sua criatividade" a serviço da liberdade e não dos autocratas.