O partido de Benazir Bhutto, ex-primeira-ministra assassinada em dezembro passado, elegeu por unanimidade seu viúvo, Asif Alí Zardari, como candidato à presidência do Paquistão.
"Zardari agradeceu ao Partido Popular do Paquistão, do qual é co-presidente, e disse que comunicará sua resposta nas próximas 24 horas", afirmou à imprensa, em Islamabad, a ministra da Informação, Sherry Rehman.
As eleições de 6 de dezembro servirão para substituir o presidente Pervez Musharraf, que nesta semana renunciou ao cargo para evitar um processo de destituição movido por uma coalizão de oposicionistas.
Pela Constituição do Paquistão, o presidente deve ser eleito em uma sessão simultânea das duas câmaras do parlamento e das quatro assembléias provinciais.
No auge da impopularidade, o ex-membro dos comandos de elite que chegaram ao poder da única potência nuclear militar do mundo muçulmano em outubro de 1999, finalmente cedeu às pressões de adversários políticos.
Sem dúvida, influenciou também em sua decisão o fraco apoio dado a ele nos últimos tempos pelo exército e, sobretudo, pelos Estados Unidos, até agora seu aliado-chave na guerra contra o terrorismo islâmico. Eles o vinham condenando cada vez mais por não lutar com eficácia contra a presença da al-Qaeda e dos talibãs nas zonas tribais do noroeste do país.
Musharraf fez questão de reiterar sua inocência e assegurar que as acusações políticas contra ele não se sustentavam.
As potências ocidentais querem que o Paquistão resolva a crise o quanto antes possível para se concentrar na luta contra as milícias islamitas talibãs e a rede Al-Qaeda nas regiões fronteiriças
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