Em algumas casas na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, luzinhas, figuras de bonecos de neve, guirlandas e laços vermelhos já podem ser vistos, formando uma decoração natalina um tanto quanto antecipada. É que uma moradora do local, Michelle Fadel, está com câncer em estágio avançado e não sabe se viverá até o fim do ano para celebrar seu feriado favorito. Assim, Michelle e sua família decidiram colocar os enfeites para que ela aproveitasse o espírito natalino pela última vez, e os vizinhos, apoiando-a, fizeram o mesmo. As informações são do site do canal ABC.
“Existe uma boa chance, a não ser que Deus mude de ideia, que eu não sobreviva até o Natal, e eu amo o Natal”, contou Michelle, de 56 anos, à ABC. Ela explica que o que gosta na data é o clima de festividade, a proximidade entre as pessoas, a beleza e o fato de que quase não se vê pessoas “rabugentas” no período.
Estar com seu marido, filhos e netos é outra das razões do gosto da mulher pela data, quando sua família “passa tempo junta, come junta e dá risadas junta”. “Nós brincamos com meus netos, com idades de dois a 10 anos, e ficamos muito alegres. Eu amo compartilhar cookies e receber os vizinhos. É muito divertido”, relembra a moradora da cidade de Concord.
Michelle foi diagnosticada com câncer em agosto de 2010, segundo a ABC. Desde então, a doença se espalhou por seus ossos, pulmões e cérebro. Por isso, os médicos sugeriram que ela interrompesse o tratamento.
Depois de ouvir o diagnóstico pessimista, Michelle decidiu que entraria no espírito natalino, e, quando os vizinhos ficaram sabendo, também começaram a decorar suas casas. “Pode parecer um pouco estranha montar a decoração de Natal tão próximo do Halloween, mas nós esperamos que isso a faça feliz e que ela saiba que estamos pensando nela”, justifica o vizinho Tim Halwinks, segundo o site.
Doze casas foram decoradas para o natal na quadra de Michelle, que ficou emocionada com o gesto. Agora, ela e seu marido estão preparando uma lista de presentes para os três filhos e seis netos, para que eles possam comemorar o feriado.
“É doloroso quando eles percebem que eu estou morrendo”, disse Michelle ao site sobre sua família. “Nós temos esses momentos [tristes], mas eu tenho uma escolha. Eu escolho aproveitar os dias que me restam”.
Colaborou: Cecília Tümler
Regulamentação no STF pode redefinir regras da Internet e acirrar debate sobre liberdade
Áudios vazados: militares reclamam que Bolsonaro não assinou “golpe”; acompanhe o Entrelinhas
Professor, pupilo de Mujica e fã de Che Guevara: quem é Yamandú Orsi, presidente eleito do Uruguai
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Deixe sua opinião