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Aviação

Voo 370 mudou de rota, dizem militares malaios

Militares realizam buscas num avião C130, da Força Aérea da Cingapura, sobrevoando o Mar da China Meridional | Thong Kah Hoong Dennis/Reuters
Militares realizam buscas num avião C130, da Força Aérea da Cingapura, sobrevoando o Mar da China Meridional (Foto: Thong Kah Hoong Dennis/Reuters)

A Força Aérea da Malásia informou ontem que o Boeing 777 que desapareceu no último sábado (sexta-feira no Brasil) mudou radicalmente de rota pouco depois de ter feito o último contato com a torre de controle e de ter sumido dos radares civis.

O general Rodzali Daud disse a um jornal malaio que o avião, com 239 pessoas a bordo, foi detectado por um radar militar quando sobrevoava o estreito de Malaca, às 2h40 de sábado (15h40 de sexta no Brasil).

Agências de notícias e a rede de televisão CNN também disseram ter recebido a mesma informação de fontes anônimas da Força Aérea, que acrescentaram que o avião voava numa altitude baixa.

A informação não foi confirmada oficialmente.

O estreito de Malaca fica a oeste da Malásia – fora da rota normal do voo, que partira às 0h41 (13h41 em Brasília) de Kuala Lumpur com destino a Pequim, aonde deveria ter chegado seis horas depois.

Até então, a Malaysia Airlines vinha dizendo que o último sinal do avião fora recebido quando ele sobrevoava o golfo da Tailândia, entre a Malásia e o Vietnã. Os primeiros comunicados da empresa diziam que esse contato havia ocorrido às 2h40 locais, mas nas notas seguintes o horário foi alterado para 1h30.

Em nota, a companhia aérea disse que as autoridades investigam a possibilidade de que os pilotos tentavam retornar para o aeroporto de Subang, perto de Kuala Lumpur.

A empresa também disse não ter recebido mensagens do sistema de alertas automáticos de problemas no avião.

O chefe da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, afirmou que as investigações se concentram em quatro áreas: "sequestro, sabotagem, problemas pessoais entre a tripulação e passageiros e problemas psicológicos entre a tripulação e os passageiros".

"Pode haver alguém no voo que comprou enormes somas em seguro e quer que a família se beneficie", exemplificou.

Até a conclusão desta edição, não havia indícios do paradeiro do avião.

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