Por que a entrada da Palestina como membro pleno da Unesco incomoda Israel?
Essa votação fez pouco da lei internacional. A Unesco não foi estabelecida para criar países, e sim para fortalecer a educação, a cultura e a ciência no mundo. O que deveria acontecer é uma negociação real entre Israel e a Autoridade Palestina para avaliar a criação de um Estado palestino e suas fronteiras. No momento em que a Unesco decide, antes disso, que há um Estado palestino quando na verdade não há, isso prejudica o processo de negociação e distorce os objetivos da agência.
O senhor acredita que a Unesco está preocupada com a suspensão do financiamento americano?
Os americanos certamente vão parar de enviar verbas à Unesco mas, infelizmente, há muitos países que desejam que isso aconteça porque querem mudar a agenda da instituição. Sob a atual diretora-geral (a búlgara Irina Bukova) e com presença americana, a Unesco fez muito em prol da liberdade de expressão, de informação e de imprensa, além de promover a democracia pelo mundo. Mas nem todos os países por aqui estão interessados que a agência atue nesse sentido. Vejo sinais de alegria pela retirada dos Estados Unidos entre os elementos negativos, países, com ditaduras ou governos pouco abertos como Zimbábue, Cuba, Venezuela e tantos outros.
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