Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Estados Unidos

Votação final da reforma da saúde será amanhã

Com a chegada do inverno, Obama quer evitar risco de pegar a gripe suína | White House
Com a chegada do inverno, Obama quer evitar risco de pegar a gripe suína (Foto: White House)

Os líderes dos partidos representados no Senado dos Estados Unidos chegaram a um acordo para marcar para as 8 h locais de amanhã a votação sobre o projeto de reforma do sistema de saúde do país e sobre um aumento do limite da dívida norte-americana. Com isso, os legisladores e outros funcionários do Senado terão mais tempo para voltar para casa para o feriado do Natal.

O acordo, fechado entre o líder da maioria democrata Senado, Harry Reid, e o líder da minoria republicana, Mitch McConnell, evita que a votação ocorra na tarde de amanhã. Reid e McConnell também concordaram em votar sobre o aumento de US$ 290 bilhões no limite da dívida do país. Depois das votações, o Senado entrará em recesso até o dia 19 de janeiro.

Ontem, pelo segundo dia consecutivo, os democratas conseguiram 60 votos para levar o projeto adiante, superando a oposição republicana. A próxima votação será hoje, mas a última barreira terá de ser vencida amanhã, com uma nova votação sobre a aprovação final. Uma vez aprovado, o projeto do Senado precisa ser combinado com a versão aprovada pela Câmara dos deputados, o que deve ser uma negociação difícil. As duas Casas precisam aprová-lo mais uma vez antes de enviar o projeto para a assinatura de Obama.

Segundo pesquisa divulgada ontem, a maioria dos eleitores norte-americanos não apoia a reforma no sistema de saúde dos Estados Unidos impulsionada pelo presidente Barack Obama.

A sondagem da Universidade Quinnipiac mostrou que 53% dos 1.616 eleitores consultados afirmaram que "desaprovam em sua maioria" o projeto. Já 56% dos eleitores não concordam com o esforço de Obama para obter a reforma. A pesquisa foi realizada entre 15 e 20 de dezembro, com margem de erro de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos.

Questionados sobre em quem confiam no tema da saúde, os eleitores também apontaram menor apoio ao Partido Democrata. Em julho, a vantagem era de 20 pontos, mas agora diminuiu para 5 pontos, 45% a 40%.

Perguntados sobre a opção de seguro-saúde público, proposta pela Casa Branca, a maioria dos eleitores apoia a medida, por 56% a 38%. O Senado retirou essa opção de seu projeto em votação, mas ela permanece na versão da Câmara dos Representantes, aprovada em novembro.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.