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Os líderes políticos da Itália convocaram neste domingo (25) os cidadãos a exercerem seu direito de voto, diante do espectro da abstenção, que de acordo com as últimas pesquisas pode ser de mais de 40%.
"Hoje você pode contribuir para escrever a história. Nós escrevemos a história juntos", publicou nas redes sociais a líder dos Irmãos da Itália, Giorgia Meloni, apontada pelas pesquisas como favorita.
"Nós votamos. Você também, qualquer que seja sua opinião política. A democracia se nutre do compromisso de todos. Viva a República, viva a Itália", escreveu o líder da Itália Viva, Matteo Renzi, após votar em Florença.
Aliado dele na coalizão centrista, o presidente da Ação, Carlo Calenda, também incentivou no Twitter: "Vote, vote livremente, sem condições e sem medo. A Itália é sempre mais forte do que aqueles que querem que ela seja fraca".
"Isso é democracia. Obrigado a quem lutou por nossa liberdade e por garantir esse direito. Nós votamos", escreveu no Twitter Nicola Zingaretti, presidente da região do Lácio e candidato do Partido Democrata.
Matteo Salvini mais uma vez quebrou a regra do silêncio eleitoral, garantindo quando chegou para votar em sua escola em Milão que estavam prontos para governar e afirmou: "Quanto mais pessoas votarem, mais força terá um novo Parlamento, um novo governo, para intervir em emergências”.
"Só posso agradecer a todos os italianos que vão votar, porque hoje será um belo dia de participação. Quanto mais pessoas votarem, mais forte será a Itália e a política será legitimada", acrescentou.
No entanto, o líder do Partido Democrata, Enrico Letta, preferiu posar em silêncio diante dos meios de comunicação e limitou-se a um "bom dia" e tirar uma foto com algumas das pessoas que votaram no mesmo local.
As últimas pesquisas, de 15 dias atrás apontaram que o grupo dos indecisos e daqueles que já sabem que não vão votar chegou a 42%, igualando quase toda a coalizão de direita formada por Irmãos da Itália, Forza Italia e Liga, a grande favorita, que somaria 45%.