O vulcão Calbuco, no sul do Chile, entrou ontem em erupção pela terceira vez, segundo o Serviço Nacional de Geologia e Mineração do país. As duas primeiras erupções foram na semana passada e deixaram desabrigados e regiões isoladas, além de afetarem voos no sul da América do Sul.
42 anos
foi o tempo que vulcão Calbuco ficou inativo. Ele voltou a entrar em erupção na quarta e na quinta-feira da semana passada. O Calbuco fica 1.000 quilômetros ao sul da capital do Chile, Santiago.
As cinzas expelidas pelo vulcão, que fica na região de Los Lagos, alcançaram 2,5 quilômetros de altura ontem e seguiram em direção a sudeste, onde ficam cidades que não haviam sido afetadas pelas erupções.
O subsecretário de Interior, Mahmoud Aleuy, confirmou que esta erupção teve uma intensidade sísmica inferior às duas anteriores, principalmente se comparada com a primeira, quando as cinzas alcançaram 17 quilômetros de altura.
“É preciso manter a tranquilidade, não nos encontramos em uma situação de perigo”, afirmou Aleuy em entrevista coletiva. Ele informou que serão mantidas todas as medidas de segurança ativadas após a primeira erupção, entre elas uma zona de exclusão de 20 quilômetros ao redor da região. Também será mantido o estado de exceção constitucional, que dá às Forças Armadas o controle da segurança da região afetada.
Aleuy reconheceu que um dos fatores que preocupam são as chuvas previstas para a região a partir de hoje, que podem piorar a situação da área que está recebendo a maior parte das cinzas e do material vulcânico.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia