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O vulcão Tungurahua registrou um aumento em sua atividade, que se manteve em "níveis baixos por quase dois meses", informou nesta segunda-feira (28) o Instituto Geofísico (IG) da Escola Politécnica Nacional do Equador.

A montanha experimentou na segunda "uma emissão de tamanho pequeno" e, embora "não tenha ocorrido barulho de explosões e ruídos associados" era possível ver "uma coluna de emissão com uma carga de cinza de moderada a alta" que ultrapassou os mil metros de altura sobre a cratera, segundo a instituição.

Mais tarde, houve precipitação de cinza negra formada por partículas com tamanho inferior a grãos de açúcar, no setor de Chontapamba, ao oeste do vulcão.

Após o aumento da atividade em abril, o IG advertiu que novos "eventos explosivos importantes" poderiam ocorrer no vulcão devido ao comportamento da montanha situada no centro dos Andes equatorianos.

Localizado a cerca de 180 quilômetros ao sudeste de Quito, o vulcão andino iniciou seu longo processo de erupção em 1999 e, desde então, intercalou momentos de grande atividade com lapsos de relativa calma.

O Tungurahua, com 5.016 metros de altitude, faz parte dos mais de 50 vulcões do Equador e, junto com o Reventador e o Sangay, é atualmente um dos mais ativos no território do país.

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