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Enquanto os habitantes da Indonésia e da China lutam para que suas vidas voltem ao normal, em localidades da Ásia, da América e da Europa os vulcões ameaçam destruir povoados próximos, alguns dos quais já foram evacuados:

Murmuro – Nas Filipinas, o vulcão Mayon, que em 1814 e em 1993 matou 1.200 e 79 pessoas, respectivamente, já avançou 800 metros sobre um terreno da província de Legazpi, onde fica localizado.

Prevenção – No Equador, a atividade do vulcão Tungurahua, que fica na divisa das províncias de Tungurahua e Chimborazo, forçou a evacuação de cerca de mil famílias do povoado de Cusúa, a cerca de 180 quilômetros de Quito.

Terra queimada – Os grandes lançamentos de gás e cinza procedentes do Tungurahua geraram "fluxos piroclásticos", como é chamado o material incandescente que escorre pelas encostas da montanha, sobretudo no lado sudoeste da cratera. Esse material já atingiu várias regiões agrícolas próximas à montanha e afetou alguns povoados, forçando a evacuação de inúmeras famílias da região.

Alerta formal – Já na Colômbia, foi o vulcão Galeras, localizado no departamento de Nariño, no sudoeste do país, que entrou em atividade, provocando a expelição de gases e fumaça e obrigando as autoridades a decretar estado de emergência nas regiões próximas a ele.

Insônia – Na Europa, embora com menos intensidade, o Etna (na ilha da Sicília, no sul da Itália) cospe gases e magma de duas crateras laterais. No século 16, o vulcão, ativo há 3.500 anos, sepultou a cidade de Catânia e provocou a morte de 20 mil pessoas. Desta vez, porém, não ameaça os povoados vizinhos.

Susto – A própria Indonésia – que enfrentou tsunamis e terremotos nos últimos anos – teve que ficar em alerta até poucos dias atrás porque o vulcão Merapi ameaçava 40 mil moradores da ilha de Java.

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