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Guerra na Ucrânia

Líder do grupo Wagner diz que Bakhmut está cercada e pede a Zelensky que retire tropas

Militar ucraniano ferido é transportado em Bakhmut, principal frente de batalha na guerra da Ucrânia hoje (Foto: EFE/EPA/RICARDO GARCIA VILANOVA)

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O líder e fundador do grupo paramilitar Wagner Group, Yevgeny Prigozhin, aliado do presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (3) que suas forças estão terminando de cercar a cidade de Bakhmut e pediu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que ordene a retirada das tropas de Kiev.

A cidade, localizada no oblast de Donetsk, no leste da Ucrânia, é a principal frente de batalha na guerra hoje e seu controle é disputado pelas forças de Kiev e Moscou desde o final do ano passado.

“As unidades do Wagner praticamente cercaram Bakhmut, só resta uma estrada [de acesso]”, afirmou Prigozhin, em vídeo publicado no Telegram.

“Eles [soldados ucranianos] estão lutando, mas sua expectativa de vida [se permanecerem] em Bakhmut é muito baixa - um ou dois dias. Dê a eles uma chance de deixar a cidade. A cidade está de fato cercada”, afirmou o líder e financiador do Wagner Group, dirigindo-se a Zelensky.

O Centro de Comunicação Estratégica da Ucrânia refutou as informações divulgadas por Prigozhin, qualificando-as de “campanha de desinformação” para “espalhar o pânico e provocar a alta liderança militar e política” ucraniana.

Segundo Kiev, apenas cerca de 4,5 mil civis permanecem em Bakhmut, que tinha uma população de cerca de 70 mil habitantes antes da guerra.

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