Longas filas se formaram em locais de votação nesta terça-feira (7), enquanto moradores do estado de Wisconsin, nos EUA, se dirigiam às urnas para escolher os candidatos que disputarão a eleição presidencial americana em 3 de novembro. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, a Suprema Corte de Wisconsin decidiu que o estado deveria realizar as eleições prévias.
O governador Tony Evers, do Partido Democrata, havia tentado prorrogar para junho a votação presencial, alegando que os eleitores, ao sair de casa para votar, estariam colocando sua saúde em risco por causa da Covid-19. Os legisladores republicanos de Wisconsin, porém, entraram com uma contestação legal na Suprema Corte do estado para impedir o adiamento, dizendo que o cargo de governador não dá direito a Evert de prorrogar unilateralmente a eleição.
O governo de Wisconsin, estado que tem mais de 2.500 casos de coronavírus, proibiu aglomerações, ordenou que as pessoas fiquem em casa e fechou comércio não essencial. As aulas também foram suspensas. Até segunda-feira (6), 85 pacientes tinham morrido.
Enquanto os Estados Unidos lidam com a epidemia de coronavírus, que já matou mais de 11 mil pessoas em todo o país, as eleições prévias ficaram em segundo plano. Até agora, 15 estados e um território adiaram as primárias presidenciais, como Nova York e Kentuky, ou suspenderam as votações presenciais. O Partido Democrata do Alaska, por exemplo, vai fazer um esforço para que a votação seja pelo correio.
Quanto à corrida eleitoral, no lado republicano, Trump já conseguiu a maioria dos delegados necessários para obter a nomeação na convenção do partido. No lado democrata, dois candidatos permanecem na disputa: o senador de Vermont Bernie Sanders e o ex-vice-presidente dos EUA Joe Biden.
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