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Campanha cobra mais informações sobre situação da tenista: em rede social, ela denunciou ex-vice-primeiro-ministro chinês por agressão sexual
Campanha cobra mais informações sobre situação da tenista: em rede social, ela denunciou ex-vice-primeiro-ministro chinês por agressão sexual| Foto: EFE/EPA/RITCHIE B. TONGO

A Associação de Tênis Feminino (WTA) decidiu suspender os torneios que realiza na China devido à incerteza quanto ao paradeiro da tenista Peng Shuai, que denunciou abusos sexuais por parte de Zhang Gaoli, de 75 anos, vice-primeiro-ministro chinês entre 2012 e 2017.

Desde que a atleta publicou um relato numa rede social sobre a agressão (censurado em seguida), a falta de informações sobre o paradeiro da tenista chinesa levou a uma campanha de cobrança ao governo chinês.

Para mostrar que a tenista estaria bem, a mídia estatal chinesa divulgou uma suposta carta de Peng à WTA e imagens dela que seriam recentes, mas a confederação suspeitou de coação.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, relatou no site da entidade que fez uma videochamada com Peng Shuai e foi acusado de “golpe de publicidade”.

Segundo o presidente da WTA, Steve Simon, todos os torneios da entidade realizados na China, incluindo em Hong Kong, estão suspensos.

“Não vejo como nossos atletas podem competir lá enquanto Peng Shuai não pode se comunicar livremente e tem sido pressionada a contradizer suas acusações de abuso sexual”, justificou Simon.

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