A ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF), um dia antes do dia internacional do tigre, advertiu nesta segunda-feira (28) que restam aproximadamente 3,2 mil desses animais em liberdade no mundo, tendo em vista que, há um século, eram em mais de 100 mil.
Neste aspecto, caso não haja nenhum esforço para reverter esse quadro, a WWF adverte que os tigres poderiam ser extintos não por causas naturais, mas pela depredação e falta de políticas de conservação.
Segundo a fonte, estes felinos gigantes são muito valiosos porque, além da pele, várias partes de seus corpos são usados na fabricação de remédios prescritos na medicina popular asiática. De fato, nos últimos 14 anos, foram apreendidos 1.590 tigres executados para servir à indústria farmacêutica.
A WWF afirma dispor de dados sobre povoações de tigres na Índia, Nepal e Rússia, mas desconhece o número de animais que ainda vivem em liberdade em Mianmar, Camboja, China, Indonésia, Laos, Malásia e Tailândia.
A organização ambiental pediu aos países citados contabilizar os tigres que seus respectivos territórios para poder protegê-los de uma maneira mais eficaz.
Para reverter este quadro alarmante, a WWF pretende para dobrar o número de tigres em liberdade até o ano 2022, embora tenha assinalado que, para isso, necessitará da colaboração dos governos dos países envolvidos.
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