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Novo presidente

Xi Jinping assume o controle da China

Na China, pessoas param para ver, em uma tela gigante, a imagem da posse do novo presidente chinês, Xi Jinping | Carlos Barria/Reuters
Na China, pessoas param para ver, em uma tela gigante, a imagem da posse do novo presidente chinês, Xi Jinping (Foto: Carlos Barria/Reuters)

O secretário-geral do Partido Comunista chinês, Xi Jinping, foi confirmado ontem para o cargo de presidente da China pelo Congresso Nacional do Povo.

A votação no Parlamento da China é vista como formalidade e é o passo final do processo de transição iniciado em novembro do ano passado, quando Xi foi eleito secretário-geral do Partido Comunista. No Congresso, Xi recebeu 2.952 votos favoráveis, um contra e três abstenções.

O Congresso Nacional do Povo também votou pela aprovação de Li Yuanchao para o cargo de vice-presidente e elegeu Zhang Dejiang como presidente do Parlamento. O vice-presidente tem assento garantido no Comitê Permanente do Politburo e o posto de Li o transforma em um possível candidato futuro a presidente.

Hoje, a China espera também a nomeação de seu novo primeiro-ministro. A expectativa é de o vice-primeiro-ministro, Li Keqiang, seja conduzido ao posto.

Xi Jinping assume a presidência da China em um momento no qual o país enfrenta problemas de desequilíbrio econômico, ampla disparidade na distribuição de renda, corrupção generalizada e questões alimentares e ambientais que vêm acompanhando o crescimento político e econômico chinês.

Xi, cujo pai foi um famoso líder revolucionário, vem agindo de forma rápida desde que se tornou líder do Partido Comunista para consolidar apoio entre as forças armadas. Ele enfatizou a prontidão para combates realizando visitas a unidades militares e assumindo controle direto de uma escalada de operações civis e militares em razão da disputa por ilhas controladas pelo Japão no Mar do Leste da China.

Li Yuanchao, o vice-presidente, é visto como um reformista. Analistas dizem que equilibrar as facções do poder é a chave para o partido manter a estabilidade. "Esse é um gesto muito simbólico de equilíbrio entre interesses facciosos", disse Joseph Cheng, professor na Universidade de Hong Kong.

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