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O presidente da China, Xi Jinping, qualificou o presidente palestino, Mahmoud Abbas, como um líder que escolheu "a opção estratégica da paz" durante a reunião de ambos os líderes em Pequim nesta segunda-feira (6), dois dias antes do chefe de Estado chinês receber o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Em breves declarações à imprensa antes do início do encontro no Grande Palácio do Povo em Pequim, o presidente chinês indicou que ambos manteriam "uma exaustiva troca de pontos de vista em relação ao problema palestino, às relações bilaterais e outros assuntos".

Xi Jinping também acrescentou que Abbas tem "mantido a escolha estratégica da paz" e que o mesmo contribuiu para "construir um país que recebeu o amplo respeito e o apoio do povo palestino e da comunidade internacional".

Abbas, por sua parte, lembrou que a China foi um dos primeiros países a estabelecer contato oficial com os líderes palestinos e apontou que, "nos últimos anos, todos os governos chineses adotaram políticas sábias que tiveram resultados beneficentes e evitaram danos".

Após a reunião, ambos dirigentes participaram de uma cerimônia de assinatura de acordos nas áreas da economia, de comércio, de cultura e de educação.

Previamente, o líder chinês tinha recebido Abbas com uma cerimônia de boas-vindas, enquanto a visita de três dias do líder palestino à China foi descrita pela imprensa oficial do país asiático como uma "visita de Estado".

Já a viagem de Netanyahu, que chega hoje a Xangai para solicitar apoio contra o programa nuclear iraniano às novas autoridades chinesas, foi qualificada simplesmente como uma "visita oficial".

Apesar da coincidência das visitas de Abbas e Netanyahu à China, um possível encontro entre os governantes está fora de cogitação, embora o Ministério das Relações Exteriores da China tenha indicado que Pequim estaria disposto a organizar uma reunião entre ambos se os mesmos demonstrassem comum acordo.

Nos últimos anos, a China vem mostrando uma maior disposição a exercer sua influência internacional. Pequim, que tradicionalmente é um grande aliado palestino, também estreitou suas relações com Israel nos últimos anos.

Durante a reunião com as autoridades chinesas, Netanyahu não só deve solicitar apoio a sanções mais duras contra o Irã, mas também abordar os ataques aéreos israelenses contra a Síria neste fim de semana.

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