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O ditador da China, Xi Jinping, não deve comparecer à posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em Washington, no próximo dia 20 de janeiro, de acordo com informações da imprensa americana.
A atualização surge depois da porta-voz da Casa Branca escolhida por Trump, Karoline Leavitt, confirmar nesta quinta-feira (12) que Xi foi convidado para a posse do republicano, que substituirá o democrata Joe Biden na administração da Casa Branca.
Citando duas fontes familiarizadas com o planejamento do evento, a emissora CBS informou que Trump convidou o ditador chinês pessoalmente para sua cerimônia de posse após vencer a eleição presidencial em novembro do ano passado.
Apesar da alta possibilidade da liderança máxima de Pequim não marcar presença no evento, a emissora afirmou que o embaixador da China nos EUA e sua esposa devem comparecer na cerimônia em 20 de janeiro, como é a prática habitual. As fontes consultadas pela CBS também disseram que outras autoridades representando o regime de Pequim poderiam se juntar a eles.
A agência de notícias Associated Press (AP) pontuou que Xi deve declinar do convite por ser uma solenidade "muito arriscada". Além disso, analistas avaliam que o gesto de Trump pode ter pouca influência na mudança das relações cada vez mais competitivas entre as duas nações.
De acordo com a imprensa americana, o convite a Xi, que foi transmitido fora dos canais diplomáticos formais, pegou a China e os aliados dos EUA de surpresa, visto que os países vivem um momento tenso em seus laços.
Ainda nesta quinta-feira, o regime de Vladimir Putin, na Rússia, afirmou que não havia recebido convite para a cerimônia.
