Muçulmanos xiitas participam em diversos países dos rituais de celebração da Ashura, o décimo dia do mês sagrado de Muharram, no qual devotos lembram a morte do imã Hussein, neto de Maomé, por exércitos do califa sunita Yazid, há mais de 1.400 anos.
Um dos rituais mais característicos é a autoflagelação com correntes, lâminas e espadas, comum entre homens e crianças.
O evento, que reúne xiitas, costuma ser alvo de ataques de milícias radicais sunitas. Neste ano, em Bangladesh, um atentado com três bombas caseiras deixou ao menos um morto e mais de cem feridos.
No Paquistão, os serviços de telefonia celular e internet foram interrompidos em todas as grandes cidades depois de dois atentados ligados às celebrações.
Um homem-bomba atingiu nesta sexta-feira (23) uma procissão xiita na cidade de Jacobabad, no sul do país. Na quinta-feira (22), um outro homem-bomba atacou uma mesquita no sudoeste. Segundo polícia, 35 pessoas morreram nos dois ataques.
- Acnur denuncia abusos sexuais a a mulheres e crianças refugiados
- Banco central da China vê crescimento “muito normal” de 6% a 7% nos próximos anos
- Argentina decidirá em eleição presidencial a dimensão das mudanças na economia
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Black Lives Matter critica democratas por “unção” de Kamala Harris sem primárias
-
Preso do 8/1 com bipolaridade sofre surto após ameaças; laudo indica prisão domiciliar
-
Oposição denuncia “obstáculos” do CNE para credenciamento de observadores eleitorais