O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, retornou ao trabalho ontem depois de quatro dias de licença médica, enquanto a oposição pressiona para ter mais reivindicações atendidas para acabar com mais de dois meses de protestos contra o governo.
Yanukovich busca uma saída para resolver o impasse com o movimento de milhares de manifestantes que tomaram o centro de Kiev em um conflito que, por vezes, derivou para violência entre radicais e policiais. Ao menos seis pessoas foram mortas.
A primeira tarefa urgente de Yanukovich, ao retornar depois de uma ausência vista por alguns como uma tática para ganhar tempo, é nomear um novo primeiro-ministro para suceder Mykola Azarov, que deixou o governo no dia 28 de janeiro por pressão do movimento.
Entre as reivindicações concedidas, Yanukovich aprovou na semana passada a revogação de leis antiprotestos e concedeu uma anistia condicional a ativistas que foram detidos.
Crítica
Em um comunicado divulgado ontem, o presidente Viktor Yanukovich afirmou: "Temos de dizer não ao extremismo, ao radicalismo e ao incitamento ao ódio na sociedade por trás da qual há uma luta pelo poder".
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