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Zelaya aceita negociar

Defensores do governo interino usam caricatura do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para atacar Zelaya | Jose Cabezas/AFP
Defensores do governo interino usam caricatura do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para atacar Zelaya (Foto: Jose Cabezas/AFP)
Sob vigilância da polícia, apoiadores de Zelaya denunciam violência cometida pelas forças do governo |

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Sob vigilância da polícia, apoiadores de Zelaya denunciam violência cometida pelas forças do governo

Tegucigalpa - O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e representantes do governo empossado depois do golpe militar que o derrubou em 28 de junho concordaram em se reunir esta semana para buscar uma solução negociada para a crise, informou um representante da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Antes do anúncio, Zelaya disse a um emissário que está disposto a negociar, e a ceder em sua aspiração de convocar uma Assembleia Constituinte se isso levar a uma solução para a crise política. A condição para esta decisão é que o governo interino revogue o estado de sítio no país.

Carlos Eduardo Reina, líder da Frente Nacional de Resistência contra o Golpe de Estado, que está com Zelaya dentro da embaixada brasileira, disse à rádio HRN que estão "prontos para negociar, para o diálogo, mas o governo de fato deve, antes disso, suspender as restrições aos direitos civis."

Outro líder da Frente, Juan Barahona, disse desconhecer a existência de uma proposta particular de conversação, embora tenha destacado que Zelaya sempre esteve disposto ao diálogo. "Para iniciar um diálogo franco e em ambiente sincero, é preciso primeiro devolver os direitos e desmilitarizar a cidade", afirmou.

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