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O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, afirmou nesta quinta-feira (26) que retornará a Tegucigalpa, após um exílio de 16 meses na República Dominicana, para voltar a viver em seu país natal. Dessa forma, Zelaya rechaçou a versão de simpatizantes, segundo os quais o ex-líder voltará a Honduras neste sábado apenas por dois dias.

"Retorno no sábado, 28, para minha pátria, a que me viu nascer, não por uma semana nem por 24 horas, como se disse erradamente, mas sim pelo resto de minha vida", afirmou Zelaya em mensagem enviada a seguidores. "Não tenho medo dos riscos e adversidades".

O presidente do Comitê de Direitos Humanos do país e amigo de Zelaya, Andrés Pavón, anunciou na quarta-feira que o ex-presidente voltará "em nível exploratório, já que somente estará por um dia ou mais para logo retornar de novo à República Dominicana". Pavón havia dito que Zelaya buscará confirmar em Honduras "se há a garantia para sua segurança pessoal prometida pelas autoridades".

A volta de Zelaya é prevista pelo Acordo de Cartagena das Índias firmado no domingo pelo presidente hondurenho, Porfirio Lobo, e pelos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Hugo Chávez. Com o acordo, ficou aberto o caminho para a repatriação de Zelaya e o retorno de Honduras para a Organização dos Estados Americanos (OEA). A OEA suspendeu Honduras após o golpe militar que derrubou Zelaya, em junho de 2009.

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