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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, comemorou nesta quinta-feira (13) a aprovação pelo G7 de um acordo para conceder um empréstimo de 46 bilhões de euros a Kiev com os juros gerados pelos ativos russos que foram congelados, explicando que o dinheiro será usado para armar “novas brigadas formadas pela Ucrânia”, que servirão para aliviar os que lutam nas linhas de frente.
"Esse suplemento nos permitirá equipar totalmente as reservas, as brigadas que estão prontas", disse Zelensky em entrevista coletiva conjunta com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a quem agradeceu pela "liderança" na promoção do acordo alcançado na cúpula do clube das sete democracias mais ricas no sul da Itália.
O chefe de Estado ucraniano explicou que equipar essas brigadas com as armas necessárias permitirá que elas se revezem na linha de frente descansem aqueles que estão lutando há muito tempo.
"Dessa forma, eles poderão descansar e se regenerar", analisou Zelensky, acrescentando que os novos recursos ajudarão a "elevar o moral" dos soldados ucranianos.
Os 260 bilhões de euros de ativos russos congelados geram cerca de 3 bilhões de euros por ano em lucros, uma quantia insuficiente que cobriria apenas as necessidades financeiras do governo de Kiev por um mês.
O G7 decidiu usar os juros futuros como garantia para um empréstimo à Ucrânia no valor de 46 bilhões de euros (US$ 50 bilhões), que será financiado principalmente pelos Estados Unidos e tem como objetivo ajudar Zelensky a reconstruir seu país e comprar mais armas.
Zelensky apareceu diante da imprensa com Biden depois que os dois líderes assinaram um acordo de segurança bilateral às margens da cúpula do G7. (Com Agência EFE)