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Presidente da Ucrânia anunciou substituição do chefe das Forças Conjuntas das Forças Armadas, Yuri Sodol, após críticas da Brigada Azov
Presidente da Ucrânia anunciou substituição do chefe das Forças Conjuntas das Forças Armadas, Yuri Sodol, após críticas da Brigada Azov| Foto: REUTERS/Susana Vera

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou em seu discurso à nação na noite de segunda-feira (24) a demissão do chefe das Forças Conjuntas das Forças Armadas ucranianas, Yuri Sodol, depois deste comandante ter sido acusado por um oficial militar de ter provocado a morte de vários dos seus soldados.

“Decidi substituir o comandante das Forças Conjuntas das Forças Armadas da Ucrânia, tenente-general Yuri Sodol, pelo brigadeiro-general Andri Gnatov”, disse Zelensky em seu discurso.

Horas antes, o chefe da brigada Azov da Guarda Nacional ucraniana, Bogdan Krotevich, anunciou que havia solicitado formalmente a abertura de uma investigação contra um general ucraniano, a quem acusou de ter “matado mais soldados ucranianos do que qualquer general russo”.

A imprensa ucraniana revelou que trata-se de Sodol, cuja nomeação em fevereiro deste ano como comandante das Forças Conjuntas foi recebida com duras críticas e acusações de incompetência.

“É inaceitável que oficiais de baixa patente sejam julgados por perderem postos de observação, mas o general não seja responsabilizado pela perda de regiões inteiras e milhares de soldados”, disse Krotevich.

A Brigada Azov é conhecida pelas suas origens neonazistas, que foram um dos argumentos utilizados pelo ditador russo, Vladimir Putin, para a invasão iniciada em fevereiro de 2022, sob a alegação de “desnazificar” a Ucrânia.

Segundo informações do think tank americano Instituto para o Estudo da Guerra, Gnatov serviu como vice-comandante no sul ucraniano a partir de 2022 e teve papel fundamental na libertação da margem direita da região de Kherson.

Ele também comandou a defesa de Bakhmut, cidade na região de Donetsk (leste da Ucrânia), que por fim caiu em mãos russas em 2023. (Com Agência EFE)

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