Nos últimos meses, a Ucrânia iniciou uma contraofensiva na guerra, principalmente com ataques aéreos de drones| Foto: EFE/EPA/OLEG PETRASYUK
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesse domingo (3) a demissão do ministro Oleksyi Reznikov, responsável por chefiar o Ministério da Defesa do país. Ele assumiu o cargo três meses antes da Rússia iniciar a guerra, em fevereiro de 2022.

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"Decidi substituir o ministro da Defesa da Ucrânia. Ele passou por mais de 550 dias de conflito em grande escala. Acredito que seja a hora de uma nova abordagem no Ministério e de outras formas de interação com os militares e a sociedade em geral", disse Zelensky em um pronunciamento que faz diariamente.

A demissão ocorre em meio à contraofensiva ucraniana, iniciada em junho por Kiev, momento no qual os ataques do país contra os russos aumentaram.

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O presidente nomeou o ex-deputado Rustem Umerov para liderar a pasta e pediu apoio do Parlamento, que ainda deve aprovar a decisão. O novo chefe da Defesa é líder do Fundo de Propriedade do Estado da Ucrânia e teve participação importante na troca de prisioneiros, proteção de civis e nas tentativas de negociações com a Rússia.

A mudança no governo acontece ainda em meio a uma pressão da União Europeia (UE), que tem apoiado a Ucrânia no conflito, mas pediu uma "linha mais dura" do presidente contra a corrupção dentro do país.

No último sábado (2), o oligarca ucraniano Ihor Kolomoisky, considerado um dos homens mais ricos da Ucrânia e responsável pela ascensão política do atual presidente Zelenski, foi preso sob acusação de fraudes e lavagem de dinheiro em operações que retiraram aproximadamente US$ 14 milhões do país entre 2013 e 2020.

De acordo com informações da imprensa local, o empresário tem participação em negócios nos setores bancário, de energia e de telecomunicações na Ucrânia.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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