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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falando durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19).
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falando durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19).| Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que os russos buscam, com os ataques realizados contra a cidade portuária de Odessa, destruir a capacidade do país de exportar grãos para o resto do mundo. O líder ucraniano garantiu que os ataques estão atingindo a infraestrutura local e a população civil e tem como maior objetivo “desestabilizar a segurança alimentar de todo o mundo”.

Nesta quarta-feira (19), Zelensky afirmou que os bombardeios realizados pelo Exército de Vladimir Putin atingiram de forma deliberada os locais utilizados pela Ucrânia para exportar seus grãos.

“Os terroristas russos visaram deliberadamente a infraestrutura do acordo de grãos, e cada míssil russo é um golpe não apenas para a Ucrânia, mas para todos que desejam uma vida normal e segura no mundo”, disse o presidente da Ucrânia em suas redes sociais.

O assessor do gabinete presidencial ucraniano, Mikhailo Podoliak, disse também em uma mensagem postada em sua conta no Twitter que a Rússia "atacou de forma deliberada e intencionalmente os terminais de grãos e outras instalações portuárias" na Ucrânia.

De acordo com ele, objetivo dos ataques lançados na terça-feira (18) e nesta quarta pela Rússia, contra a infraestrutura portuária de Odessa, é “destruir a capacidade da Ucrânia de exportar grãos por via marítima”.

A Rússia lançou na noite desta terça-feira mais de 60 mísseis kamikaze e drones contra várias cidades ucranianas. O principal objetivo era, segundo a Força Aérea Ucraniana, o porto de Odessa, onde o ataque danificou um terminal de combustíveis e um terminal de grãos.

O ataque realizado na terça é o segundo que o país de Putin lança esta semana contra o porto de Odessa, um dos três portos ucranianos incluídos no acordo de grãos, pelo qual a Rússia se comprometeu garantir a navegação de navios carregados com grãos ucranianos e encerrou sua participação na segunda-feira (17) após decidir não renová-lo.

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