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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com a presidente suíça, Viola Amherd, ao final da sessão plenária da Cúpula da Paz na Ucrânia, neste domingo (16).
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com a presidente suíça, Viola Amherd, ao final da sessão plenária da Cúpula da Paz na Ucrânia, neste domingo (16).| Foto: EFE/MICHAEL BUHOLZER

Em entrevista na Cúpula pela Paz na Ucrânia, realizada na Suíça, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a criticar os governos de Brasil e China.

Enquanto o Brasil enviou apenas a embaixadora Claudia Fonseca ao evento e não assinou a declaração conjunta apelando à segurança do trânsito nuclear e marítimo, a China não enviou representantes porque a Rússia não foi convidada.

“Assim que Brasil e China adotarem os princípios que nos uniram hoje como nações civilizadas, teremos prazer de ouvir seus pontos de vista, mesmo que sejam diferentes da maioria do mundo”, disse Zelensky.

Além do Brasil, que participou como observador da cúpula, também se recusaram a assinar o documento países como Índia, México, Arábia Saudita, África do Sul e Emirados Árabes Unidos, que mantêm fortes relações comerciais com a Rússia. Por outro lado, mais de 80 nações aceitaram o comunicado conjunto.

O presidente ucraniano considerou a cúpula “um sucesso” porque destacou a importância da independência, da integridade territorial e da soberania.

Acordo Brasil-China pelo fim da Guerra

Em maio, os governos do Brasil e da China fizeram um acordo por uma solução política e pacífica pelo fim da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

“A China e o Brasil apoiam uma conferência internacional de paz realizada num momento adequado que seja reconhecida tanto pela Rússia como pela Ucrânia, com participação igualitária de todas as partes, bem como uma discussão justa de todos os planos de paz”, pontuam no acordo.

Tanto chineses quanto brasileiros também apoiam a troca de prisioneiros de guerra entre a Ucrânia e a Rússia e expressam oposição ao uso de armas de destruição em massa, especialmente nucleares, químicas e biológicas, assim como condenam ataques a centrais nucleares e outras instalações nucleares pacíficas.

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