Líderes regionais africanos reunidos em Johannesburgo anunciaram neste domingo (17) que os negociadores para a crise política no Zimbábue conseguiram consolidar a base de um acordo para a partilha do poder entre o presidente Robert Mugabe e a oposição a seu governo.
Depois de um encontro de cúpula da Comunidade para o Desenvolvimento do Sul da África, o presidente sul-africano, Thabo Mbeki, informou que as autoridades africanas pediram para que as facções do Zimbábue assinem os acordos restantes e "concluam as negociações" com urgência.
Mbeki foi escolhido como mediador para as negociações da formação de um governo de coalizão entre Mugabe, que está na presidência do Zimbábue desde 1980, e o Movimento para a Mudança Democrática (MMD). O sul-africano disse ainda que não é possível afirmar quando as conversas serão concluídas e que a cúpula não definiu prazo para a conclusão de um acordo.
O líder opositor Morgan Tsvangirai derrotou Mugabe nas eleições realizadas este ano, mas não obteve maioria direta de mais de 50% dos votos, o que levou o pleito a segundo turno, do qual Tsvangirai se retirou devido aos ataques a seus seguidores por parte de milícias leais a Mugabe.
Mbeki disse que as lideranças africanas acreditam que os partidos zimbabuanos devem definir quem participará do governo e que pode ser necessário reunir o novo Parlamento enquanto as conversas não forem concluídas.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT