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Devemos prosseguir com os demais compromissos que temos em nosso país. Há muito a ser feito. As denúncias que estão aparecendo devem ser apuradas e enviadas ao Judiciário para as devidas e rigorosas punições aos que desviaram dinheiro público, achando que aqui é ainda uma colônia, onde poucos devem usufruir do dinheiro de todos. Somos um Estado democrático que amadureceu: temos instituições fortes que se tornaram sustentáculos após a Constituição de 1988 graças à mentalidade democrática da nova geração que cresceu na vigência da Carta Magna. Sendo assim, devemos nos lembrar que o país deve prosseguir! Onde está o projeto de combustíveis alternativos, energia solar, em que nosso país pode ser auto-sustentável, e energia eólica? Onde está a lei tão importante que obriga ensino de cultura africana e indígena, parte de nosso povo mestiço, nas escolas? Onde estão os projetos para fixar o homem na terra, gerando empregos no ecoturismo, evitando que ele venha a somar pobreza, miséria e violência nas grandes cidades? Onde está a reforma tributária? O país deve prosseguir! Esses temas também devem ser noticiados pela mídia. As denúncias de corrupção devem ser investigadas a fundo e noticiadas constantemente, seja qual for o governo, mas não se deve esquecer de noticiar outras coisas que são importantes ao país, pois a nação deve caminhar independentemente de quem esteja no poder, pois democracia e reformas quem faz somos nós. Quero deixar claro que escrevi estas linhas sem intenção de apoiar nenhum governo, mas com o intuito de voltar a atenção das pessoas para projetos que são importantes à nação e que não podem ser esquecidos.

Estevão Gutierrez Brandão PontesCuritiba, PR

Vizinhos anti-sociais

A falta de educação é a única responsável pelos absurdos que enfrentamos no dia-a-dia. Em alguns países vemos uma realidade totalmente contrária à nossa – a grande maioria respeita as "leis" da boa convivência social e os poucos que a infringem sofrem severas punições. Vizinhos barulhentos, desrespeito no trânsito, inobservância aos direitos de idosos e deficientes... a lista de abusos é extensa. O que cada um de nós pode fazer para que a vida comunitária torne-se mais agradável? Acredito que o "segredo" seja lembrarmos de algo bastante simples: não estamos sozinhos no mundo e que direitos e deveres existem para todos.

Fred BrancoCuritiba, PR

Bloqueio verificado

Com referência às observações feitas pelo leitor Norton Frehse Nicolazzi Júnior, em carta publicada na edição de 12/8/05, a prefeitura informa que fiscais da Secretaria Municipal do Urbanismo percorreram, dia 12 de agosto, a Rua Guaianazes, citada pelo leitor, e notificaram os responsáveis pelo bloqueio verificado em área de passeio/passagem de pedestres.

Secretaria da Comunicação Social Prefeitura de Curitiba

Justiça cega

A justiça dos homens é cega para não precisar ver as dores do mundo, para justificar o tiro que mata o inocente, a guerra que mata crianças, o forte que oprime o fraco. Para não enxergar o irmão caído na rua. Para não ver o que os olhos não querem ver. A justiça dos homens sustenta uma balança que permite o pesar dos desatinos desequilibradores do amor, da paz e da harmonia. A justiça dos homens tem preço para tudo, e tenta comprar até o perdão de Deus com alguma doação. A justiça dos homens é cega, mas a cegueira é momentânea: ao cair das vendas, os olhos do espírito se depararão com uma única justiça: a justiça divina. E aí sim se desvelarão as verdades, pois a justiça de Deus não tem olhos, nem vendas porque enxerga com o coração.

Patricia BolonhaCuritiba, PR

Magistério

No Brasil, a classe do magistério sempre foi mal-remunerada, sendo a atuação de seus integrantes realizada muito mais por idealismo. Agora, na situação em que se encontra o país, constatamos que até na corrupção os professores são mal-remunerados, haja vista a declaração do deputado professor Luizinho de que recebeu 20 mil reais, quando todos os outros envolvidos receberam milhões de reais. Mas temos certeza, que a classe do magis-tério não será desonrada pela atitude dessa pessoa que é muito menos professor do que parlamentar.

João A. F. de AlmeidaCuritiba, PR

"Descoberta tardia"

Se eu soubesse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iria manter a política econômica do governo FHC e que, com seu comportamento, ajudaria a acabar com o PT, eu também teria votado nele.

José Balan Filho, administradorCuritiba, PR

Assalto

Após tanto alarde sobre o maior roubo de bancos da história de nosso país, é incrível a incapacidade – ou falta de vontade – de certas autoridades em chegar a uma resposta, à prisão de todos os envolvidos. Em um estado que quer se destacar no cenário mundial, há certos pontos que devem ser totalmente revistos para que não passe a imagem de que qualquer quadrilha bem organizada e com planejamento possa levar de um local, até então totalmente seguro, quantia tão alta e mesmo assim não ser capturada, ficar impune de tal crime.

Carlos Eduardo Lopes, estudanteCuritiba, PR

Esquina perigosa

Moro na Rua São Leopoldo esquina com a Rua Daltro Filho, no bairro Seminário. Essa esquina está bastante perigosa, pois é larga e os motoristas que vêm pela São Leopoldo não têm visibilidade nenhuma do fluxo de veículos da Rua Daltro Filho, tendo que ir até o meio da rua para poder verificar a possibilidade de cruzá-la. A Daltro Filho também tem um declive que incentiva os motoristas a descerem a rua em alta velocidade, não respeitando nem mesmo as lombadas instaladas na frente do Colégio Estadual Nílson Ribas. Gostaria que os órgãos responsáveis fizessem uma visita a essa região e avaliassem a possibilidade de modificação dessa esquina, o estado das lombadas em frente ao colégio e a instalação de novas lombadas no meio da descida da Rua Daltro Filho para conter a velocidade dos veículos. Já fizemos várias sugestões e reclamações no telefone 156 e para o Ippuc, mas por enquanto nada foi feito.

Denise M. Campese, contabilistaCuritiba, PR

Bom exemplo

Ao sinalizar os radares, o prefeito de Curitiba demonstrou coerência e, acima de tudo, que o mais importante é educar no trânsito; com a medida, diminuiu os acidentes – razão óbvia, os "desligados" não necessitam frear bruscamente por perceberem tardiamente os radares –, bem como alcançando o objetivo que é a redução da velocidade naquele ponto. Parece-me que tal exemplo poderia ser seguido pela Polícia Rodoviária Federal, que insiste em colocar radar móvel na BR-277 em locais escondidos, fazendo com que os motoristas, ao perceberem tal instrumento, reduzam a velocidade a todo custo, colocando em risco àqueles que conduzem o veículo na velocidade prevista. Se o intuito é nos punir, ainda mais, com multas, tudo bem. Mas se a finalidade é preservar vidas, o ideal seria promover fiscalização dos veículos irregulares e sinalizar a existência desta fiscalização, o que certamente educaria uma grande maioria de usuários em vez de provocar a grande revolta por pagar mais um tributo.

Adalberto BatistiCuritiba, PR

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