1. Alexandre de Moraes é o escolhido para ocupar a vaga de Teori no STF
O presidente Michel Temer anunciou ontem o nome do seu escolhido para ocupar a vaga deixada no STF pelo ministro Teori Zavascki, morto num acidente de avião.
O homem a ocupar a cadeira no Supremo será o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Alexandre de Moraes (PSDB).
Moraes ainda precisa ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça, do Senado. Em seguida, a indicação dele será votada em plenário do Senado. Se ele for aceito, o Ministério da Justiça será herdado pelo PMDB.
O curioso é que, no ano 2000, na sua tese de doutorado na USP, Moraes defendeu que, na indicação ao cargo de ministro do STF, fossem vedados os que exercem cargos de confiança “durante o mandato do presidente da República em exercício” para que se evitasse “demonstração de gratidão política”.
É uma daquelas situações clássicas de “faça o que falo; não faça o que eu faço”.
Ontem mesmo perguntaram para o juiz Sergio Moro o que ele achava da indicação de Moraes. “Boa sorte para ele, mas não tenho opinião para dar”, disse Moro, arrancando risadas durante palestra para alunos da Columbia University, em Nova York.
Caixa Zero: Alexandre de Moraes não tem condições éticas de ir ao STF.
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2. Ricardo Rachid, auxiliar de Fachin no STF, mandou prender Cerveró na Lava Jato
O magistrado Ricardo Rachid atuava na Justiça Federal do Paraná até ser convocado pelo ministro Edson Fachin, em junho de 2015, para ir ao STF.
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3. Como identificar e lidar com um colega de trabalho falso
Um dos perfis que mais incomodam no ambiente de trabalho é o do “colega falso”, aquele que na presença dos chefes é funcionário exemplar, com boas conversas e entrega necessária, mas com os demais colegas age de forma completamente oposta.
Além de gerar inúmeras situações de desconforto, especialistas ainda garantem que ter esse perfil na equipe pode causar queda na produtividade e inúmeros impactos negativos nas operações da empresa.
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4. Bater no filho não educa, só causa medo e gera culpa nos pais
“Você não pode cair na armadilha da paternidade fácil, porque se [a criação dos filhos] está fácil demais alguma coisa está errada”, diz Marcos Piangers, autor do livro “O Papai é Pop”.
Educar não é fácil. E bater não ajuda nada.
Bater na criança demonstra que os pais têm dificuldades de controlar emoções ou achar alternativas saudáveis para educar os filhos.
A matéria do “Viver Bem” dá várias orientações boas sobre como ser firme na educação dos filhos.
Aqui vai uma delas: entenda que o processo educativo é uma construção e leva tempo a ser internalizado (por isso educar filhos tem a ver com ser repetitivo).
O que é engraçado porque quem nunca ouviu a mãe dizer: “Quantas vezes preciso dizer isso?”.
Ah, muitas, muitas e muitas vezes.
Não é nada pessoal. É assim que as coisas funcionam.
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5. “La La Land” vence mais um prêmio a caminho do Oscar 2017
O musical de Damien Chazelle, o homem que fez também “Whiplash” (2014), segue firme como o favorito ao Oscar 2017.
“La La Land” tem o maior número de indicações deste ano: 14. E acabou de receber o prêmio do sindicato dos diretores de cinema, nos EUA.
Se você ainda não viu, ele está em cartaz nos cinemas, mas cuidado com as expectativas altas: para um musical, ele tem ambições bem modestas.
Os clássicos do gênero — pense em “Top Hat”, com Fred Astaire e Ginger Rodgers, e “Cantando na Chuva”, com Debbie Reynolds e Gene Kelly — são absolutamente espetaculares em tudo. E “La La Land” meio que homenageia esses filmões.
Mas é estranho ver um musical onde os personagens não cantam nem dançam tão bem. As coreografias, talvez até por causa da limitação dos atores, são muito criativas.
E, claro, se você não curte musical de jeito nenhum, mantenha distância.
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Editado por Irinêo Baptista Netto e ilustrado por Miguel Nicolau.
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