Na terceira parte da homilia na Catedral de Ponta Grossa falei dos quatro sucessores de dom Antônio Mazzarotto e dos dois Bispos Auxiliares de dom Geraldo Pellanda.Dom Geraldo Micheletto Pellanda, C. P.
Dom Geraldo foi o 2.º Bispo de Ponta Grossa, nomeado coadjutor a 9 de novembro de 1960, ordenado Bispo a 11 de fevereiro de 1961, na Igreja Senhor Bom Jesus do Cabral, Curitiba. A 13 de fevereiro de 1965, nomeado Administrador Apostólico "Sede Plena", assumiu como Bispo Diocesano, a 24 de abril seguinte, com a renúncia de dom Antônio Mazzarotto.
Nascido em Umbará, Curitiba, a 1.º de setembro de 1916, foi ordenado presbítero a 23 de setembro de 1939, em Roma, onde fez seu curso de Teologia na Universidade Gregoriana, licenciando-se em Teologia Dogmática.
Foi muito dinâmico na Diocese de Ponta Grossa. Abriu o Seminário Maior, dizendo "os filhos devem ser educados em casa", ordenando 76 presbíteros, entre diocesanos e religiosos, chamando diversas congregações religiosas a Ponta Grossa, construiu ampla residência episcopal hoje Seminário da Filosofia, aprovou diversos movimentos: Diálogo, hoje Encontro Matrimonial, Cursilho de Cristandade e Régia de Legião de Maria, pioneiros no Paraná.
Obteve da Santa Sé o Decreto declarando Nossa Senhora Mãe da Divina Graça padroeira da Diocese.
Um ato corajoso e audaz mesmo foi construir a ampla Catedral, com forte aposição do povo de Ponta Grossa. Hoje é um orgulho para Ponta Grossa. Muito ainda poderia fazer não fosse a pertinaz enfermidade e morte com 74 anos, a 2 de janeiro de 1991.
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, S.C.J
Dom Murilo é o 3.º Bispo de Ponta Grossa, nomeado a 8 de maio de 1991 e empossado a 22 de junho seguinte. Era Bispo Auxiliar de Florianópolis desde 28 de abril de 1985. Nascido em Brusque, SC, a 19 de setembro de 1943, é sacerdote do Sagrado Coração de Jesus, ordenado a 7 de dezembro de 1969.
Em Ponta Grossa caracterizou-se pelo apoio decisivo aos meios de comunicação social, revitalizando a Rádio Santana, criando um centro integrado de comunicação, com um jornalista profissional editando o jornal "Boa Nova", sendo sua maior atividade nos meios de comunicação.
Levou avante a construção da Catedral.
Permaneceu pouco tempo em Ponta Grossa porque foi transferido para Maringá, a 7 de maio de 1997, e para Florianópolis, a 20 de fevereiro de 2002, devendo-se a ele o grandioso Congresso Eucarístico de Florianópolis, de 18 a 21 de maio de 2006.
Dom João Braz de Aviz
O 4.º Bispo de Ponta Grossa foi Dom João Braz de Aviz, nomeado a 12 de agosto de 1998, sendo Bispo Auxiliar de Vitória, Espírito Santo, desde 31 de maio de 1994.
Nascido em Mafra, SC, a 24 de abril de 1947, cursou Filosofia no Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, Teologia na Universidade Gregoriana, doutorando-se em Cristologia, ordenado presbítero a 26 de novembro de 1972.
Caracterizou-se, em Ponta Grossa, pelo apoio aos carismas dos Movimentos Católicos, especialmente aos Focolarinos. Ainda muito se esperava dele, quando foi transferido para Arcebispo de Maringá, a 17 de julho de 2002 e para Brasília, a 28 de janeiro de 2004.
Dom Sérgio Arthur Braschi
Dom Sérgio é o 5.º Bispo de Ponta Grossa, nomeado a 16 de julho de 2003 e empossado a 5 de setembro seguinte, transferido de Curitiba, onde era Auxiliar, desde 14 de abril de 1998.
Nascido no centro de Curitiba, a 3 de dezembro de 1948, estudou no Seminário de São José de Curitiba, fez Filosofia na PUC e no Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, Teologia na Universidade Gregoriana de Roma e mestrado em Eclesiologia nesta mesma universidade, ordenado presbítero a 8 de julho de 1975. Teve como atividades ministeriais: Vigário Cooperador de Santa Teresinha, Diretor Espiritual do Seminário menor São José, Diretor Arquidiocesano de Vocações Sacerdotais, reitor do Seminário São José, reitor do Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores, Vigário cooperador em trabalho missionário nas Dioceses de Mossoró-RN e Cajazeras-PB, Membro da equipe do Regional Sul II de Canto Pastoral, Pároco de São Judas Tadeu, Diretor Arquidiocesano do Apostolado da Oração, Coordenador da Pastoral na área de periferia de Curitiba, Professor no Studium Theologicum de Curitiba, pároco da Catedral Basílica de Nossa Senhoras da Luz do Pinhais.
Na Diocese de Ponta Grossa, destaca-se pelas Visitas Pastorais, imitando dom Antônio Mazzarotto, e pela música. Está concluindo a Catedral. Caracteriza-se pela alegria que transmite a todos.
Dois Bispos Auxiliares
Dom Geraldo Pellanda teve dois Bispos Auxiliares.
Dom Getúlio Teixeira Guimarãe, verbita, mineiro, nascido a 17 de outubro de 1937, ordenado presbítero a 4 de agosto de 1966, Bispo Auxiliar, ordenado a 22 de março de 1981, transferido para Cornélio Procópio, a 26 de março de 1984.
Dom José Alves da Costa, doutrinário, paulista, nascido a 20 de abril de 1939 e ordenado Bispo a 21 de fevereiro de 1986 e transferido para a Diocese de Corumbá, a 8 de maio de 1991.Dom Franscico Carlos Bach
Dom Francisco Carlos Bach é o primeiro Bispo nascido em Ponta Grossa, embora dom Pedro Filipak, Bispo de Jacarezinho de 1962 a 1991, fosse do clero de Ponta Grossa, antes de ser transferido para a Diocese de Jacarezinho.
Nasceu em Ponta Grossa, a 4 de maio de 1954, estudou nos Seminários de São José, Ponta Grossa, Rainha dos Apóstolos e Studium Theologicum em Curitiba e Direito Canônico em Roma.
Ordenado sacerdote a 3 de dezembro de 1977, exerceu o ministério, como ecônomo do Seminário e da Diocese, reitor do Seminário Maior e Menor de Ponta Grossa, pároco, coordenador diocesano de Pastoral, diretor da rádio, duas vezes administrador diocesano, professor no Instituto Filosófico e Teológico diocesanos, juiz da Câmara Diocesana do Tribunal Eclesiástico.
Foi nomeado Bispo de Toledo, a 27 de julho de 2005 e ordenado, a 27 de outubro seguinte. É uma glória do clero de Ponta Grossa.
A Diocese de Ponta Grossa, na comemoração de seus 80 anos, está com uma população de 652.000 habitantes, 44 paróquias, 48 presbíteros diocesanos e 70 religiosos, num total de 118. A Diocese, como Maria, entoa seu hino de ação de graças, cantando com o Te Deum Laudamus o Magnificat por todo o bem realizado nestes 80 anos.