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A disputa é pela sua mente

MP das Fake News
(Foto: Reprodução/Senado Notícias)

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Hoje, existe uma disputa pelo poder por meio da conquista da mente das pessoas. Faz parte do processo a mentira como método para a demonização do adversário. Nessa guerra, nunca foi tão fácil escolher o lado do vencedor. Vivencia-se um jogo de interesses políticos sem a participação do povo, um processo não democrático. Qualquer indivíduo que diga estar lutando pela democracia ou faz parte do sistema ou é um mero fantoche.

Da mesma forma, a luta pela desigualdade é só mais um chavão ideológico porque a igualdade é uma invenção das mentes iluminadas, pois os seres humanos jamais serão iguais. A luta justa é pelo fim da pobreza e não da desigualdade. Estado de Direito é outra expressão utilizada sem as devidas considerações, apenas com o intuito de iludir e apresentar um discurso bem intencionado.

A mentira é um método que tem se mostrado eficaz, por sair vencedora na narrativa sobre determinados fatos, sobrepondo-se à verdade. Nada mais é que uma tentativa de mudar a realidade. A mentira segue como norte para os rancorosos com o atual governo; exageros são comuns em postagens, matérias, programas de tevê e de rádio. Há uma onda midiática repleta de mentiras nas redes; porém, como são mentiras da esquerda, ninguém liga: nem a direita, nem as Big Techs, muito menos os checadores de fatos. Há mentirosos de qualquer viés político.

Mas o conservador, ao contrário do “progressista”, valoriza a verdade. Quanto mais à esquerda alguém se coloca, mais fundo no mundo da mentira se posiciona. A esquerda sempre busca a mentira para seus fins políticos, junto com uma falsa moralidade. Desde o advento da internet, é possível perceber melhor as mentiras sustentadas pelos políticos e o exagero da mídia para fisgar o sentimento emocional do público, apelando para o lado negativo dos fatos. É o velho pensamento de “quanto pior, melhor” para manipular as vontades e comportamentos. Nas redes sociais, as inverdades se propagam e se consolidam com tamanha rapidez que fica difícil muitas vezes perceber a diferença entre o que é ou não é “fake”.

A liberdade de expressão é só aquela que o sistema permite ter. Qualquer outra narrativa é considerada uma grande mentira.

Alguns exemplos atuais em que a mentira prevalece: diz-se que a economia vai muito mal e o Brasil caminha para o desastre econômico. No entanto, o Fundo Monetário Internacional afirmou, no último dia 22, que o desempenho econômico do Brasil tem sido melhor do que o esperado “em parte devido à resposta enérgica das autoridades”. Outras mentiras repetidas com insistência são acusar o governo de corrupção ou divulgar que a Amazônia está sendo dizimada. Demonizar o inimigo é uma técnica de propaganda muito usada, porque promove a ideia de que o opositor é um agressor maligno e ameaçador com objetivos apenas destrutivos. Destina-se a inspirar o ódio para preservar e mobilizar aliados.

A tática não é nova. Usaram nos EUA contra Trump. Juízes (o establishment), em conluio com órgãos da grande mídia, criam crimes que não existem (“fake news”, por exemplo) para perseguir, censurar, demitir, ridicularizar e prender todo aquele que não se molda aos padrões da ditadura do politicamente correto, desmoralizando-o perante a opinião pública. Políticos usam esses falsos crimes em investigações fajutas para ter acesso a conteúdos privados, inclusive conversas casuais. A liberdade de expressão é só aquela que o sistema permite ter. Qualquer outra narrativa é considerada uma grande mentira.

Carlos Arouck é policial federal formado em Direito e Administração de Empresas.

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